A ANAF comunica que apresentou notícia crime na Procuradoria Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva contra o presidente da CNA, Wilson Seneme, em decorrência das declarações levianas que fez sobre a nossa entidade. Em entrevista ao repórter Athos Moura do Jornal O Globo, em 11 de julho, Seneme afirmou que “havia um repasse mensal de R$ 30 mil à ANAF para que eles indicassem o nome de um auditor ao STJD”. A afirmação vai na contramão da Lei 9.615, em seu artigo 55, inciso IV, que versa sobre a composição do STJD: “é composto por nove membros, sendo um deles representante dos árbitros, indicado pela respectiva entidade de classe”. Ou seja, a ANAF faz uso de suas atribuições legais e não é remunerada para isso. Reiteramos que o repasse da CBF era oriundo exclusivamente de um percentual dos quase R$ 10 milhões arrecadados com a exposição de patrocínios nas camisas dos árbitros. É lamentável que Seneme, como presidente da CNA, mostre tanto desconhecimento sobre temas institucionais e tão caros à arbitragem brasileira.