A ANAF assumiu o compromisso de defender a democratização das escalas de arbitragem dos principais campeonatos do País. A nossa entidade entende que não é saudável para o desenvolvimento da categoria a concentração de oportunidades em árbitros de uma ou outra região.
Não dá para achar normal, por exemplo, que 82% das escalas de árbitros centrais do Brasileiro 2020 da Série A estejam concentradas nas mãos de profissionais do Sul e Sudeste, enquanto nenhum representante do Norte esteve em campo ou apenas 7% do Nordeste.
Deixamos aqui algumas reflexões ao CNA e à toda categoria:
1. Quais são os critérios técnicos para a concentração das escalas em apenas duas das cinco regiões do País?
2. O que as Comissões de Arbitragem dos estados do Sul e Sudeste têm feito de diferente e positivo para credenciar os seus profissionais a privilégios nas escalas?
3. Como a CNA tem trabalhado na preparação e no desenvolvimento dos árbitros pelo País?
4. Como um árbitro vai mostrar sua capacidade se não tem oportunidade de entrar em campo?
5. Na arbitragem brasileira, somos ou não somos todos iguais?